O índice de sentimento empresarial para grandes fabricantes japoneses subiu dois pontos, atingindo 13 em junho, marcando a primeira melhora em dois trimestres devido à redução do impacto do escândalo de manipulação de dados de segurança automotiva.
No entanto, o aumento dos custos gera preocupação, segundo dados do Banco do Japão. O índice para empresas não manufatureiras caiu de 34 para 33, a primeira queda em 16 trimestres, impulsionada pela inflação e escassez de mão de obra.
As empresas enfrentam desafios devido aos altos custos de energia e matérias-primas, exacerbados pela desvalorização do iene, embora setores como papel e celulose tenham repassado os custos. O escândalo automotivo ainda influencia negativamente, mas a fraqueza do iene beneficia exportadores e o turismo.
A economia japonesa contraiu 2,9% no primeiro trimestre, com empresas planejando aumentar os investimentos de capital em 8,4% até março do próximo ano. A pesquisa abrangeu 9.076 empresas, com 99,2% de respostas.