
TÓQUIO - A polícia acredita que o latrocínio que ocorreu na cidade de Komae, deixando uma mulher de 90 anos morta, possa ter ligações (não a vítima) com outros crimes da mesma natureza cometidos pelo mesmo grupo desde o primeiro em Yamaguchi.
Os investigadores revelaram que um grupo de criminosos que tem cometido assaltos e latrocínios em vários locais é suspeito de estar envolvido num crime ocorrido em Yamaguchi e a Polícia Metropolitana investiga a possibilidade que os prejuízos causados pelos crimes possam ter se espalhado também pelo oeste nipônico.
No caso do latrocínio em que Koyo Oshio foi vítima, foram deixadas mensagens no celular de um dos autores do crime, Rikuto Nagata, de apenas 21 anos, preso por envolvimento em um outro caso de latrocínio envolvendo aproximadamente 30 milhões de ienes em uma casa no bairro Nakano, no qual aparentemente foram trocadas mensagens sobre o incidente na cidade de Komae.
A mensagem continha o nome de um lugar chamado "Komae" e a mensagem "Entrarei em contato assim que tiver oportunidade", e a Polícia Metropolitana está investigando a conexão entre os dois crimes.
Além disso, a mensagem continha os nomes de várias outras cidades como Adachi, e uma entrevista com um investigador revelou que em uma dessas residências, alguém realmente havia quebrado uma janela, entrado e saqueou a casa.
Segundo os investigadores, o grupo que tem cometido roubos em vários locais nos últimos meses também é suspeito de estar envolvido em um roubo em uma casa na cidade de Iwakuni, em Yamaguchi, em novembro passado, e outro em Inagi na capital nipônica.
A polícia tem pressa em esclarecer a possibilidade de que os danos causados pelo grupo possam ter se espalhado pelo oeste do Japão.