
JAPÃO - Mais de 8 mil casos de sífilis foram diagnosticados no Japão este ano, superando o recorde registrado no ano anterior, de acordo com dados preliminares compilados pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.
Um total de 8155 casos de sífilis foram diagnosticados até 4 de setembro, superando o número de 2021 de 7983 casos, a maior contagem anual desde que o método atual do inquérito foi introduzido em 1999.
Entre as 47 prefeituras do país, Tóquio teve a maior pontuação, com 2343 casos, seguida por Osaka, com 1091, e Aichi, com 463, segundo dados preliminares.
O instituto não deu uma explicação para o que estava por trás do aumento nos casos da doença sexualmente transmissível.
De janeiro a junho, os homens responderam por 67% dos casos notificados, e entre os casos do sexo feminino, as mulheres na faixa dos 20 anos representaram quase 60% do total.
No mesmo período, quase 40% dos pacientes do sexo masculino utilizaram os serviços de profissionais do sexo nos seis meses anteriores ao diagnóstico, e quase 40% das pacientes do sexo feminino trabalhavam na indústria do mesmo aspecto.
A sífilis pode estar se espalhando mais amplamente do que os dados indicam, com alguns especialistas culpando as mídias sociais e aplicativos de namoro por um aumento no sexo casual entre pessoas que se encontram através desses serviços.
A doença infecciosa pode ser tratada com drogas antimicrobianas tomadas três vezes por dia durante quatro semanas, ou uma droga introduzida em janeiro que requer apenas uma única dose, desde que seja administrada dentro de cerca de três meses após ser exposta à doença.