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Cerca de 20% de profissionais de entretenimento sofrem assédio sexual, diz Ministério do Trabalho

JAPÃO - Uma pesquisa feita pelo Ministério do Trabalho informou que mais de 20% profissionais de entretenimento sofreram assédio sexual no exercício de sua profissão, levantando preocupações sobre a cultura de trabalho tóxico dentro da indústria.


640 pessoas dos setores de entretenimento e arte quebraram o silência, e aderiram ao white paper anual do ministério que cobre questões trabalhistas mais amplas, incluindo "karoshi", que é a morte por excesso de trabalho.


Este ano, um capítulo foi adicionado ao relatório para discutir o assédio no show business pela primeira vez. Uma versão final do white paper será lançada em outubro.


A pesquisa mostrou que 20,4% dos atores e dublês já foram sexualmente assediados. Dos entrevistados, 11,1% disseram que foram submetidos a avanços sexuais indesejados, enquanto 10,2% se queixaram de toques inapropriados.


Além disso, 9,3% disseram que foram forçados a mostrar seus corpos excessivamente e 8,3% disseram que foram pressionados a realizar atos sexuais humilhantes.


Outros tipos de assédio também foram relatados, com 54,6% dos atores e dublês tendo sofrido abuso verbal e 28,7% dizendo que sofreram violência física.


Entre dubladores e leitores de notícias, mais de um em cada quatro, ou 25,7%, se queixou de assédio sexual. Dos entrevistados, 14,3% disseram ser alvos de avanços sexuais indesejados e outros 14,3% disseram que foram tocados de maneiras inadequadas.


Outros 68,6% disseram sofrer agressões verbais e 22,9% gritos ou violência física.


A pesquisa também revelou que atores e dublês são significativamente mal pagos. Mais de 60% ganham menos de 200.000 ienes mensais, enquanto menos de 10% ganham 400.000 ienes ou mais por mês.


Especialistas dizem que as pessoas no setor de entretenimento são particularmente vulneráveis a assédio e abuso devido ao desequilíbrio de poder entre os artistas e aqueles que os usam.


Atualmente o caso vem à tona em relação aos escândalos de abuso sexual contra idols masculinos na empresa Johnny & Associates, onde o nipo-brasileiro Kauan Okamoto deu seu depoimento sobre os pesadelos vividos quando a empresa era chefiada por Johnny Kitagawa, já falecido.


O relatório apela a esforços da indústria para melhorar o ambiente de trabalho para artistas intérpretes ou executantes.

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