
JAPÃO - A cerimônia de encerramento dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio começou na noite de domingo, encerrando quase duas semanas de competição entre atletas com deficiência de todo o mundo e marcando o adeus definitivo aos eventos realizados na capital nipônica.
A cerimônia no Estádio Nacional abaixa a cortina sobre os jogos mantidos quase inteiramente fora dos limites do público como resultado da pandemia que deixou oito anos de preparativos em desordem.
Afastando-se do formato da cerimônia de abertura, os atletas já estavam sentados no meio do local desde o início, torcendo, batendo palmas e agitando bandeiras, com alguns gritos de "arigato (obrigado) Japão".
Na cerimônia de encerramento, a bandeira paralímpica foi passada para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, como representante dos Jogos de Verão de 2024 na capital francesa, e logo em seguida, a pira que deu vida aos Jogos da XXXII Olimpíada e aos Jogos da XVI Paraolimpíada foi apagada para sempre.
A China, que sediará os Jogos de Inverno de Pequim em fevereiro, terminou no topo do quadro de medalhas por uma grande margem, ganhando 96 ouros, 60 pratas e 51 bronzes, seguida pela Grã-Bretanha, Estados Unidos e Rússia.
Depois de não ter conquistado uma única medalha de ouro nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, o Japão teve uma exibição mais forte como país-sede. Com sua maior equipe de 254 atletas, terminou em 11º no quadro de medalhas com 51 medalhas - 13 de ouro, 15 de prata e 23 de bronze - sua segunda maior arrecadação em Jogos Paraolímpicos.
A nadadora Miyuki Yamada ganhou a primeira medalha do país anfitrião no dia de abertura da competição, levando a prata na classe S2 de 100 metros costas feminino e se tornando a mais jovem japonesa a chegar ao pódio paraolímpico com apenas 14 anos.
A próxima olimpíada será em Paris, na capital francesa entre 26 de julho e 11 de agosto do ano de 2024 e as paraolimpíadas de 28 de agosto a 8 de setembro do mesmo ano.