CHINA - Em resposta à crise imobiliária desencadeada pela falência do Grupo Evergrande, o banco central do país reduziu sua taxa de referência de empréstimos pela segunda vez este ano.
O Banco Popular da China anunciou que reduziu a taxa de empréstimo prime de um ano em 0,10 ponto percentual, fixando-a em 3,45%, seguindo um corte feito em junho. A taxa prime de empréstimo de cinco anos, que serve como referência para as taxas de juros de hipotecas, foi mantida inalterada em 4,2%.
A segunda maior economia do mundo tem enfrentado dificuldades para se recuperar dos impactos de sua própria política de "corona-zero", que envolveu lockdowns e quarentenas e que foi suspensa no início deste ano.
O mercado imobiliário, responsável por cerca de 30% do PIB chinês, tem sido afetado pela pandemia, bem como pelo controle mais rígido de Pequim para evitar o superaquecimento do setor.
A Evergrande, sediada em Guangdong, anunciou no mês passado que estava sobrecarregada com 2,44 trilhões de yuans em passivos totais no final de 2022.
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