
JAPÃO - Cinco membros da Força de Autodefesa Terrestre foram expulsos da corporação por assediar sexualmente uma ex-colega em 2020.
Além de dispensar os cinco homens, dois na faixa dos 20 anos, dois na faixa dos 30 e um na faixa dos 40, o Ministério da Defesa também deu uma suspensão de seis meses ao comandante da unidade à qual Rina Gonoi, de 23 anos, pertencia por não tomar as medidas adequadas depois de receber uma queixa dela.
Um segundo tenente recebeu uma reprimenda por fazer comentários sexualmente explícitos, enquanto outros dois oficiais de alta patente receberam advertências por violarem seus deveres de comando e supervisão.
O general Yoshihide Yoshida, chefe de gabinete da SDF Terrestre, disse em uma coletiva de imprensa na quinta-feira que "aplicaria contínua e persistentemente" medidas para garantir que nada disso aconteça novamente.
"Levamos isso muito a sério e estabeleceremos uma cultura organizacional que não tolere assédio", disse ele.
Ao ouvir que seus agressores haviam sido dispensados, Gonoi twittou que esperava que eles "assumissem a responsabilidade com sinceridade, independentemente da gravidade da punição".
De acordo com o ministério, Gonoi, que pertencia a uma unidade em Koriyama, na província de Fukushima, foi submetido a assédio sexual diariamente, incluindo dois incidentes de agressão sexual durante o treinamento em junho e agosto do ano passado.
Depois de deixar a força em junho, Gonoi começou a publicar alegações de abuso on-line sob seu nome verdadeiro e apresentou uma petição ao Ministério da Defesa pedindo uma investigação.
O Gabinete de Conformidade Legal do Inspetor-Geral está envolvido na investigação desde setembro.