
JAPÃO - O cineasta japonês Sion Sono, conhecido nos circuitos de festivais internacionais e por sua recente estreia em Hollywood, foi acusado de assédio e agressão sexual.
Ele respondeu a um artigo da revista Shukan Josei publicado na terça-feira que alegava que ele havia pressionado atrizes por relações sexuais em troca de um papel em seu trabalho.
"Lamento profundamente por causar perturbação a todos", disse ele em um comunicado divulgado no site de sua assessoria, embora admitindo "falta de consciência como diretor de cinema e falta de consideração pelas pessoas ao meu redor".
Mas ele também disse que o artigo tinha muitos pontos que diferem dos fatos, indicando que ele tomaria medidas legais. As alegações contra Sono seguem acusações semelhantes na indústria.
O ator e diretor Hideo Sakaki admitiu parcialmente as acusações de coerção sexual. Dois de seus filmes com lançamento previsto para março e abril foram suspensos.
Sono, conhecido por seus trabalhos como "Cold Fish" e "Himizu", vem atraindo a atenção internacional ao fazer filmes baseados em histórias reais ou retratando as consequências do terremoto de 2011 no nordeste do Japão.
Seu filme "Love Exposure" ganhou o Prêmio FIPRESCI no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2009.
Ele fez sua estréia em Hollywood dirigindo o filme de 2021 "Prisioneiros da Terra dos Fantasmas", estrelado por Nicolas Cage.