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Em 30 anos de laços com o Cazaquistão, Japão pede ao país para manter linha contra a Rússia na ONU


JAPÃO - O Japão pediu ao Cazaquistão para manter a linha com a comunidade internacional contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, informou o Ministério das Relações Exteriores.


O ministro Yoshimasa Hayashi, fez o pedido em uma reunião com seu homólogo cazaque Mukhtar Tileuberdi em Nur-Sultan, após a abstenção do Cazaquistão no mês passado da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que condena a Rússia.


Tileuberdi, que é vice-primeiro-ministro, respondeu dizendo que seu país está pronto para fazer esforços diplomáticos em direção a uma solução pacífica, de acordo com o ministério japonês.


Hayashi também se reuniu com o presidente cazaque Kassym-Jomart Tokayev no início do dia. Eles concordaram em desenvolver as relações bilaterais, disse o ministério.


A nação da Ásia Central manteve relações estreitas com a Rússia e a Ucrânia e evitou condenar Moscou pela invasão da nação do Leste Europeu que começou em 24 de fevereiro.


Hayashi está em sua viagem de cinco dias até segunda-feira, durante a qual ele também visitará o Uzbequistão e a Mongólia.


Este ano marca os 30 anos do estabelecimento de laços diplomáticos do Japão com o Cazaquistão e o Uzbequistão após sua independência da antiga União Soviética.


Tóquio vem tentando melhorar as relações econômicas com a Ásia Central em um aparente esforço para combater a crescente influência da China, que continua a investir em projetos de infraestrutura em larga escala na região por meio de sua iniciativa "Belt and Road".


Em 2004, o Japão lançou um diálogo ministerial estrangeiro com cinco países da Ásia Central, envolvendo também o Quirguistão, o Tajiquistão e o Turquemenistão, para o desenvolvimento regional.

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