JAPÃO - A polícia realizou uma operação que procurava por empresas suspeitas de vender Shijimi contrabandeados da Coreia do Norte em todo o país, sob o falso pretexto de que os mesmos eram produzidos dentro do Japão.
A polícia está investigando a possibilidade de que os fundos possam ter fluído para a Coréia do Norte através de uma rede doméstica, e está trabalhando para esclarecer a situação real.
Entre os procurados estavam as casas dos diretores da empresa comercial Aiko na cidade de Shimonoseki, em Yamaguchi, e da empresa de processamento e venda de frutos do mar Manju Suisan, assim como empresas de frutos do mar em Fukuoka, Ibaraki, Saitama e Tóquio.
Segundo os investigadores, essas empresas são suspeitas de violar a Lei de Prevenção da Concorrência Desleal, alegando falsamente que estão vendendo shijimis importadas ilegalmente da Coréia do Norte para o Japão como produzidas internamente através de empresas de frutos do mar em várias regiões.
O governo japonês impôs uma proibição total às importações e exportações como parte de suas próprias sanções contra a Coréia do Norte, mas o produto foi importado ilegalmente da Coréia do Norte para o Japão através da China, Coréia do Sul e outros países.
Acredita-se que o shijimi tenha vindo da Coréia do Norte, mas no processo de importação ilegal, ela foi falsificada como originária da Rússia, para fugir das sanções, embora o Japão tenha também imposto sanções ao país europeu.
De acordo com os investigadores, há uma suspeita de que os fundos podem ter fluído para a Coréia do Norte através de uma rede nacional de empresas comerciais e empresas pesqueiras que foram objeto da busca.
A polícia está analisando os documentos apreendidos para determinar a situação real.