
JAPÃO - O governo americano disse que o G-7, a União Europeia e a Austrália planejam limitar o preço do petróleo russo a 60 dólares por barril.
O teto de preços do petróleo russo marítimo, que entrará em vigor na segunda-feira, ajudará a restringir a principal fonte de receita do Kremlin para a guerra, ao mesmo tempo em que abordará as interrupções globais do fornecimento incentivando o fluxo de petróleo russo com desconto para os mercados globais, segundo a tesouraria nacional dos EUA.
O anúncio veio depois que os 27 membros da UE entraram em acordo com o limite de US$ 60. Mas ainda restam dúvidas sobre se o nível de limite de preços será baixo o suficiente para dar um grande golpe na Rússia.
Os Estados Unidos expressaram apoio ao número, com o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmando que a Rússia poderia ver "uma queda significativa" nas vendas de petróleo, tendo em um ponto cobrado US$ 100 por barril.
O petróleo Brent, referência internacional, tem sido negociado a cerca de US$ 85 recentemente. Mas o carro-chefe da Rússia tem sido negociado abaixo de US$ 60 recentemente.
O nível do teto de preços pode ser ajustado mais tarde, dependendo da reação da Rússia e de outros fatores, disse Kirby.
Um plano para limitar os preços do petróleo russo foi acordado no início deste ano pelo G-7, que consiste na Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, além da UE.
O foco recente tem sido nas discussões da UE sobre o nível real do limite de preços, com a Polônia supostamente tendo adiado a aprovação do acordo proposto de US$ 60 por barril para examinar um mecanismo de ajuste para manter o teto abaixo dos preços de mercado.
Uma fonte da UE disse que o mecanismo, conforme incluído no acordo, deve manter o limite de preços pelo menos 5 por cento abaixo do nível do mercado.