O governo japonês adotou recentemente uma política contra o desenvolvimento de armas letais totalmente autônomas, enfatizando que o uso dessas armas nunca deve ser permitido globalmente.
Em um documento submetido às Nações Unidas em maio, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que um princípio "centrado no ser humano" deve ser mantido e que as tecnologias emergentes precisam ser utilizadas de maneira "responsável". O documento, divulgado em junho, destacou que a participação humana é necessária, pois apenas humanos podem ser responsabilizados sob as leis humanitárias internacionais.
Apesar das potenciais vantagens das armas autônomas, como a redução de erros humanos, o Japão decidiu não desenvolver esses sistemas. A questão dos sistemas de armas autônomas letais (LAWS) está ganhando importância mundial, especialmente com o uso crescente de drones de combate em conflitos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, deve divulgar um relatório sobre o tema ainda este verão.
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