O Japão aprovou um novo plano para aumentar salários e o potencial de crescimento econômico, com a esperança de superar a deflação e entrar em um "novo estágio". O plano, endossado pelo gabinete do primeiro-ministro Fumio Kishida, reconhece a fragilidade da economia e do consumo privado, destacando a necessidade de monitorar os impactos de um iene fraco.
O documento também mantém os objetivos de reabilitação fiscal sem estabelecer metas mais ambiciosas, mesmo com a perspectiva de maiores custos relacionados à dívida. A política coincide com a mudança gradual do Banco do Japão em direção à normalização da política monetária.
O governo se compromete a garantir um crescimento da renda mais rápido que a inflação e a implementar todas as ferramentas políticas para apoiar aumentos salariais. Além disso, aborda questões demográficas e a necessidade de crescimento econômico sustentado, promovendo digitalização, tecnologia verde, semicondutores e reformas trabalhistas.
Analistas, porém, consideram o objetivo de 1% de crescimento real ambicioso, destacando a necessidade de investimentos para aumentar a produtividade e atrair investimentos estrangeiros.
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