JAPÃO - O Ministério da Defesa prorrogou uma ordem instruindo as SDF's a destruir qualquer projétil norte-coreano que pudesse sobrevoar o território japonês.
A decisão indica que o país continuará policiando a situação, uma vez que a Coreia do Norte indicou que planeja fazer uma tentativa em um futuro próximo, após o fracasso de um lançamento de uma satélite espião no final do mês passado.
A Coreia do Norte notificou o Japão e a Organização Marítima Internacional no final de maio de que planejava lançar um satélite entre 31 de maio e a meia-noite de sábado.
O Japão considera qualquer lançamento norte-coreano de um foguete transportando um satélite como equivalente ao de um teste de míssil balístico e, portanto, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU destinadas a impedir o desenvolvimento nuclear e de mísseis de Pyongyang.
Em 31 de maio, a Coreia do Norte tentou lançar um satélite de reconhecimento militar em órbita, mas a operação falhou devido a "graves defeitos", palavras da estatal do país.
Em 4 de junho, a Coreia do Norte indicou que o próximo lançamento seria feito sem aviso prévio, criticando a OMI por adotar uma resolução criticando-o sobre o lançamento de 31 de maio, disse a Agência Central de Notícias da Coreia.
Com a extensão da ordem de destruição do ministério japonês, emitida originalmente em 29 de maio, as forças de auto-defesa vão implantar mais mísseis interceptores baseados em terra em Okinawa, bem como nas ilhas Miyako e Yonaguni.
Os EUA e seus aliados de segurança asiáticos, Japão e Coreia do Sul, permaneceram em alerta durante toda a janela de lançamento pré-declarada.
O Norte acredita que um satélite de reconhecimento militar é necessário para detectar potenciais ataques surpresa de Washington e Seul. A Coreia do Sul permanece tecnicamente em estado de guerra com Pyongyang, já que a Guerra da Coreia de 1950-1953 terminou em um armistício, não em um tratado de paz.