O Japão subiu para a 118ª posição entre 146 países no ranking de desigualdade de gênero de 2024, uma leve melhora em relação ao recorde negativo de 125º no ano anterior, mas ainda permanece como o pior entre os países do G7, segundo o Fórum Econômico Mundial. O relatório destacou a baixa participação das mulheres japonesas nas esferas política e econômica, bem como os níveis de renda relativamente baixos.
Entre os países do G7, a Alemanha foi a melhor classificada em 7º lugar, enquanto a Itália ficou em penúltimo, na 87ª posição, ainda muito à frente do Japão. A Islândia liderou o ranking geral, seguida por Finlândia e Noruega. Nova Zelândia foi o país mais bem classificado na região da Ásia Oriental e Pacífico, em 4º lugar.
O relatório revelou que o progresso global em direção à igualdade de gênero desacelerou, com uma estimativa de 134 anos para fechar a lacuna global, comparado aos 131 anos projetados em 2023. O Japão foi classificado em 120º em participação econômica e 113º em participação feminina, com disparidades significativas de renda entre homens e mulheres.
A representação feminina no parlamento japonês mostrou apenas um movimento marginal, e o ranking de conquista educacional caiu de 47º para 72º lugar. No entanto, a classificação em saúde manteve-se relativamente estável em 58º. O Japão ainda está atrás de seus vizinhos, Coreia do Sul (94º) e China (106º), e supera apenas Fiji (128º) na região da Ásia Oriental e Pacífico.
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