Na quinta-feira, o primeiro-ministro Fumio Kishida enviou uma oferta ritual ao santuário Yasukuni em Tóquio, marcando o 79º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. O gesto ocorreu um dia após Kishida anunciar que não concorrerá à eleição presidencial do seu partido no próximo mês, em resposta a um escândalo de fundos secretos, encerrando seu mandato de três anos como primeiro-ministro.
Conhecido por sua postura moderada, Kishida optou por enviar a oferta em vez de visitar o santuário pessoalmente, prática que já havia adotado anteriormente. O santuário, que homenageia mais de 2,4 milhões de mortos de guerra do Japão, também abriga líderes de guerra condenados como criminosos de guerra, o que tem gerado críticas de China e Coreia do Sul devido às lembranças do militarismo japonês.
Recentemente, para evitar confrontos diplomáticos, primeiros-ministros têm enviado ofertas rituais em vez de visitar o santuário.
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