A Kobayashi está investigando 76 novas mortes relacionadas ao consumo de seus suplementos alimentares de arroz vermelho fermentado, enfrentando críticas do governo pela lentidão na divulgação de informações desde a primeira suspeita de morte em março.
Mortes Confirmadas e Retificação: Inicialmente, a empresa reportou cinco mortes relacionadas aos suplementos "beni-koji choleste help" e retirou os produtos do mercado.
Na sexta-feira, corrigiu o número para quatro, pois um dos casos não utilizou os suplementos.
Famílias Contactaram a Empresa: Famílias enlutadas contataram a Kobayashi Pharmaceutical sobre os novos casos, e o Ministério da Saúde irá proceder com análises adicionais.
Keizo Takemi criticou a empresa por não reportar adequadamente ao governo. "É extremamente lamentável. A investigação dos casos fatais não pode ser deixada à Kobayashi, e o ministério gerenciará diretamente", disse Takemi aos repórteres.
A empresa de Osaka justificou que o aumento significativo no número de mortes possivelmente ligadas aos suplementos se deve ao tempo necessário para associar certos problemas de saúde ao consumo dos produtos.
Em 22 de março, a empresa anunciou que várias pessoas que tomaram os suplementos, destinados a reduzir os níveis de colesterol LDL ("mau" colesterol), estavam apresentando doenças renais. Detectou-se ácido puberulico, um composto natural produzido por mofo azul, nos ingredientes usados na fabricação dos suplementos, o que pode ter causado as doenças.
Entre os 76 novos casos, as causas de morte incluem não apenas doenças renais, mas também câncer, infarto cerebral, pneumonia e dissecção aórtica.
No início do mês, o ministério perguntou sobre casos adicionais de morte. A Kobayashi Pharmaceutical respondeu que famílias enlutadas relataram 170 mortes, das quais confirmou posteriormente que 94 não tomaram os suplementos.
O ministério instruiu a empresa a fazer um relatório até sábado sobre a investigação das razões e possíveis causas das 76 mortes.
Na sexta-feira, a Kobayashi Pharmaceutical pediu desculpas, afirmando: "Causamos grande preocupação ao público." Em resposta aos comentários do ministro da saúde, a empresa declarou: "Levamos isso muito a sério."
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