Líderes da OTAN acusaram a China de ser um "facilitador decisivo" da guerra da Rússia contra a Ucrânia, em sua declaração mais dura até agora sobre o poder asiático. A declaração conjunta, aprovada durante a cúpula em Washington, condenou fortemente as exportações de mísseis e artilharia da Coreia do Norte para a Rússia.
A aliança transatlântica expressou profunda preocupação com a parceria estratégica entre Rússia e China, que ameaça a ordem internacional baseada em regras. O Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, destacou que é a primeira vez que todos os membros da aliança manifestam preocupações tão significativas sobre a China.
A OTAN anunciou medidas de apoio à Ucrânia, incluindo 40 bilhões de euros em assistência e a promessa de uma futura adesão do país à aliança, dependendo de condições a serem atendidas.
A China reagiu rapidamente, rejeitando as acusações e denunciando a retórica da OTAN como mentalidade de Guerra Fria.