O Ministério da Defesa do Japão divulgou nesta terça-feira sua primeira política básica para promover o uso de inteligência artificial (IA), visando responder às mudanças nas operações de defesa impulsionadas pelos avanços tecnológicos. A política se concentra em sete áreas, incluindo detecção e identificação de alvos militares, comando e controle, e suporte logístico.
O documento ressalta que a utilização de IA pode determinar situações de conflitos futuros, aumentar a velocidade das operações de combate, reduzir erros humanos e automatizar tarefas. A política também abrange coleta e análise de informações, ativos de defesa não tripulados, cibersegurança e eficiência de trabalho.
No entanto, o ministério reconhece limitações da IA, especialmente em situações sem precedentes, e preocupações sobre credibilidade e mau uso. Além disso, uma política estratégica para garantir recursos humanos com expertise em cibersegurança foi apresentada, com recrutamento previsto para 2025.
O Ministro da Defesa, Minoru Kihara, destacou a importância de adaptar-se às novas formas de combate e de reconhecer e mitigar os riscos associados ao uso de IA.