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Tribunal britânico decide não extraditar trio criminoso que assaltou relojoaria no Japão em 2015

INGLATERRA - Um tribunal britânico decidiu que um dos três homens detidos por seu suposto envolvimento em um roubo de joias em 2015 em uma loja de luxo no centro de Tóquio não será extraditado para o Japão.


A decisão de não extraditar Joe Chappell, que está atualmente sob fiança, foi baseada no argumento de que as autoridades japonesas não poderiam fornecer "garantias suficientes" de que ele seria tratado em conformidade com a Convenção Europeia de Direitos Humanos.


Os três homens: Chappell, Daniel Kelly e Kaine Wright, deixaram o Japão dois dias após o assalto, que rendeu 106 milhões de ienes em joias. Eles foram colocados em uma lista internacional de procurados pela polícia japonesa por meio da Interpol.


A equipe de defesa de Chappell expressou preocupações de que, se extraditado, ele possa ser obrigado a confessar sob coação. O Japão argumentou que, em princípio, os interrogatórios policiais são gravados.


Em uma audiência no início deste ano, as autoridades britânicas pediram ao governo japonês que garantisse que sua detenção cumprisse a convenção, particularmente sobre as disposições relativas à proibição da tortura e ao direito a um julgamento justo.


Atualmente, o Japão só tem tratados de extradição com os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Na ausência de um tratado de extradição, o país onde um crime foi cometido geralmente pede ao país de origem do suspeito para processá-lo.


Os três são suspeitos de levar 46 joias, incluindo anéis e pingentes, depois de dar um soco em um segurança e quebrar vitrines em uma loja Harry Winston no complexo comercial Omotesando Hills, em Shibuya Ward, na noite de 20 de novembro de 2015.


O tribunal ainda não decidiu se extradita os outros dois, Kelly e Wright. As autoridades japonesas têm 14 dias para recorrer da decisão, e outra audiência ocorrerá no final deste mês para determinar se o caso continuará.

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